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Boletim Informativo Quinzenal
FUNDASP - Fundação São Paulo Mantenedora da PUC-SP e do UNIFAI.

nº17
05/04/2023

 

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LABÔ


O diretor acadêmico do LABÔ, Luiz Felipe Pondé, ministrou a primeira aula dos SEMINÁRIOS DE FILOSOFIA, abrindo oficialmente a agenda de 2023. As aulas serão mensais até o final do ano, assim como as aulas dos demais grupos de pesquisa do laboratório.

O Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ é um centro de conhecimento que faz a ponte entre o mundo acadêmico e a sociedade concreta. A partir dos seus 17 grupos de pesquisa, o Labô oferece atividades por meio de suas plataformas (online e presencial) para todos os interessados (público geral, sem pré-requisito): aulas abertas, cursos, palestras internacionais (Labô Lectures), Biblioteca Labô, Labô Tendências, Clube do Livro, seminários internos dos grupos de pesquisa, seminários abertos (verão e inverno), estágio de pós-doutoramento, disputatios, Labô Cast, etc.

Toda a produção dos grupos está presente no portal offlattes.com, com artigos, ensaios e textos essenciais a partir das pesquisas realizadas, além da produção em vídeo: Labô Lectures, seminários e Biblioteca Labô.

Grande parte da programação do Labô é gratuita e é atualizada dia a dia e divulgada nas redes sociais (facebook: @labopuc / Instagram: @labopucsp / Twitter: labopucsp, YouTube: @labopucpsp), site do Labô: puscp.br/labo

 

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Redpill, Incel, MGTOW


A humorista Lívia La Gatto, recebeu mensagens ameaçadoras de um coach de comportamento masculino após viralizar com uma paródia na qual ironizava as ideias disseminadas por grupos Redpill – comunidade que prega a submissão das mulheres como um caminho para que os homens resgatem a masculinidade. O coach ordenou que Lívia apagasse o conteúdo, do contrário receberia "processo ou bala".

O termo Redpill faz referência à trama do filme "Matrix", na qual o personagem de Keanu Reeves toma uma pílula vermelha (em inglês, red pill) para tomar consciência de um mundo simulado à sua volta.

"Eles usam [o termo] 'estar redpilado', que é quando aquele homem acorda para a realidade e ele começa a ver o que acontece ao seu redor. E para eles uma das realidades é que as mulheres são as grandes vilãs da sociedade, atrás de direitos privilegiadas, interesseiras, aproveitadoras."

Os grupos de masculinidade têm em comum um discurso de ressentimento em relação às mulheres, mas há algumas especificidades em cada uma das comunidades. Veja abaixo:
Redpill: pregam que é necessário se aproveitar das mulheres e torná-las submissas para recuperar a virilidade perdida.
Incel: autointitulados "celibatários involuntários", culpam as mulheres por não conseguirem ter relações sexuais e endossam violência contra qualquer grupo sexualmente ativo, inclusive contra comunidades LGBTQIA+.
MGTOW: sigla para "man going their own way" (em português, "homens seguindo o seu próprio caminho"). Acreditam que a sociedade deve romper com as mulheres porque, segundo eles, o feminismo tornou as mulheres perigosas.
Nem todos os conteúdos disseminados entre os grupos são explicitamente agressivos em relação às mulheres. Muitos vêm disfarçados de autoajuda. Também circulam cursos pagos que ditam como homens devem se portar.

Para auxiliar a comunidade a compreender melhor os limites nos relacionamentos e principalmente para ajudar as mulheres a identificar situações de abuso O Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo , da Faculdade de Direito da PUC-SP, iniciou uma série de palestras e oficinas sobre assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Essa iniciativa permitirá a discussão e análise ampla desse assunto tão sério e importante para toda a sociedade.

Toda a comunidade pode denunciar casos de assedio pelo canal de ouvidoria da Fundasp pelo site: Ouvidoria da Fundação São Paulo (omd.com.br)

 

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Minc de volta: Novos tempos para cultura e para seus criadores


O Ministério da Cultura foi recriado esse ano, com a retomada dos espaços, das políticas culturais e do apoio aos criadores brasileiros.

A liberação de quase R$ 1 bilhão da Lei Rouanet e a parceria com o Banco do Brasil prevendo R$ 150 milhões para novos projetos culturais são apenas dois exemplos do que vem por aí. O Ministério, está de volta para provar que cultura também é investimento, gera riqueza para o país e contribui para o seu desenvolvimento econômico. E para que seja forte, pujante e plural, precisa de vontade política, planejamento e dinheiro.
Sérgio Rezende, diretor do Teatro TUCA, acredita que a volta dos investimentos no setor irá beneficiar a todos os setores envolvidos na produção Cultural, declarou.

 

Para sugestões, comentários, correções ou para simples interações mande e-mail para: rachelbal@fundasp.org.br