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Boletim Informativo Quinzenal
FUNDASP - Fundação São Paulo Mantenedora da PUC-SP e do UNIFAI.

nº18
31/05/2023

 

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Sueli


Sueli Woo é uma garotinha confiante de 9 anos e grande amiga da Turma da Mônica. Apaixonada por esportes, se comunica através da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Mauricio de Sousa relatou que fazia tempo que ele pensava em trazer uma personagem surda para a Turma, e que se sentiu incentivado pelas Surdolimpíadas acontecerem pela primeira vez no Brasil.

A criação da personagem se deu por uma colaboração entre os estúdios da Mauricio de Sousa Produções com a Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic. A parceria teve início em 2018, quando a Derdic foi procurada pela equipe da MSP. Participaram do projeto a Superintendente Profa. Beatriz Novaes, a diretora escolar da unidade Profa. Fernanda Cortez, a orientadora educacional Profa. Lara Demarco, professora de português e intérprete de Libras Nathalia Gonçalves, além dos professores de Libras Karina Vaneska e Tiago Codogno Bezerra.

A equipe da Derdic orientou sobre o uso de Libras, cultura e comunidade surda, além de uma discussão sobre a diferença entre surdo e mudo. Os professores envolvidos no projeto enfatizaram que o consideravam uma importante oportunidade de aumentar a visibilidade da comunidade surda, e possibilitar a divulgação da Libras entre crianças, adolescentes e público em geral. A conscientização dos leitores com informações sobre o "mundo dos surdos" mais cedo tinha o objetivo de fortalecer sua inclusão e respeito em qualquer ambiente. Também valorizaram a transposição da língua de sinais para a escrita e quadrinhos como meio de integração da inclusão social e educacional do surdo, e como forma de fortalecer a Libras como uma língua - uma vez que possui gramática e estrutura próprias - e não "só um meio de comunicação", como poderia pensar um leigo sem convivência com a comunidade.

No programa Fantástico, de 30/04/2023 (Rede Globo) foi revelado o processo de criação das personagens, junto com uma reportagem sobre os surdos e uma conversa com Mauricio e com a relações-internacionais da MSP, Larissa Purvinni.

A personagem e sua família foram introduzidos oficialmente na revista Turma da Mônica N° 31 - "Nessa Turma Todos Têm Voz" da primeira quinzena de maio.

 

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Arena Labô


Celebrando 4 anos em 2023, lançamos o Arena Labô – eventos e palestras gratuitos que ocorrerão mensalmente, na primeira segunda feira de cada mês.

Este primeiro evento foi sobre MERCADO E RELIGIÃO, dia 8 de maio de 2023, no Tucarena. Participaram cerca de 170 pessoas.

Luiz Felipe Pondé, diretor acadêmico do Labô, conduziu um bate-papo entre os líderes religiosos: Mãe Paula de Yansã, Pastor Ed René Kivitz, Rabino Adrian Gottfried, Sheikh Mohamad Al Bukai, Padre Diego Willian dos Santos e Rabina Fernanda Tomchinsky.

Ao longo da reflexão sobre as religiões no mundo contemporâneo os participantes refletiram sobre o tema e interagiam com a plateia.

A cada mês haverá um novo evento abordando um tema diferente, sempre tendo entre os palestrantes coordenadores dos grupos de pesquisa do LABÔ.

Inscrições sempre pelo labo@pucsp.br

Informações das palestras nas redes sociais do Labô

 

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Arquivo Metropolitano


A Fundasp passou a ter entre suas mantidas o Arquivo Metropolitano, da Arquidiocese de São Paulo. Constituído em 29 de abril, o Conselho de Administração do Arquivo Metropolitano Dom Duarte Leopoldo e Silva tem o objetivo de zelar pelo patrimônio religioso, eclesiástico, histórico e cultural da Arquidiocese de São Paulo.

Instituído em 1918, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro Arcebispo de São Paulo, o Arquivo Metropolitano de São Paulo segue uma disposição do Código de Direito Canônico, que prevê que em cada cúria diocesana deve ser instalado um arquivo diocesano, “onde se guardem, dispostos na ordem devida e diligentemente fechados, os documentos e escrituras relativos aos assuntos diocesanos não só espirituais, mas também temporais”.

O Arquivo Metropolitano, localizado no bairro do Ipiranga, possui a maior diversidade de séries documentais e processos entre registros de Batismo, Matrimônio e Óbito, processos eclesiásticos, fotografias, partituras musicais, plantas e projetos arquitetônicos, testamentos e inventários.

Uma das relíquias do Arquivo Metropolitano são os registros do Batismo (1798), Matrimônio (1813) e Óbito (1867) de Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos, contidos nos livros da antiga Sé de São Paulo.

O Arquivo é aberto à pesquisa de pessoas e entidades dentro de certas normativas semelhantes à do Arquivo do Vaticano, que estabelece o prazo de 70 anos para a liberação do acesso aos documentos, podendo haver exceções para determinadas circunstâncias. Atualmente, a procura maior é por pessoas em busca de informações de seus antepassados para o reconhecimento de cidadania estrangeira. Há também pesquisas acadêmicas nas áreas de História, Música, Arquitetura, Turismo, Teologia, Ciências da Religião, Sociologia, Direito, Educação, e inclusive de pesquisadores do exterior.

Toda a comunidade da FUNDASP, PUC-SP e UNIFAI poderá ter acesso ao arquivo mediante solicitação prévia.

INFORMAÇÕES
Telefones: (11) 2272-3644 ou 2272-3726
arquivo.curia.sp@terra.com.br
Contatos: Jair e Estela
Endereço: Avenida Nazaré, 993, Ipiranga.

 

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Diálogos Fundasp


Depois de um período de repaginação, o programa mensal de entrevistas Diálogos Fundasp volta com dois eventos especiais.

Em maio, no próximo dia 16, das 20h às 21h30, no Tucarena, o programa recebe o jornalista José Amércio Dias, superintendente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação em São Paulo). O conhecimento do passado e presente da EBC condensa todo o entendimento de sua vocação futura. A comunicação pública e estatal, missão desde sempre complexa e delicada no Brasil, está mais do que nunca em pauta, num contexto geral de comunicação conflagrada, especialmente a digital.

Farão parte do grupo de entrevistadores os jornalistas Mário Victor Santos, José Arbex, Edmundo Machado de Oliveira e Aldo Quiroga.

A atividade acontece ao vivo, com plateia, e transmissão pela TVPUC e TVT.

Em 20/6, será a vez de receber o psicanalista Jorge Forbes.

 

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Centro de Parto Humanizado Irmã Dulce dos Pobres


O Centro de Parto Humanizado Santa Dulce dos Pobres é composto por seis quartos pré-parto, parto e pós-parto (PPP). Alguns deles têm, inclusive, banheiras para partos de imersão.

Como este serviço atende aos pacientes do SUS, trata-se de um marco histórico para o serviço público de saúde de Sorocaba. Toda a concepção e a construção foram subsidiadas por recursos próprios da Fundação São Paulo.

O HSL continuará realizando cesarianas e partos normais, mas a nova estrutura permitirá, ainda, que a gestante possa optar pelo parto adequado (também chamado de humanizado).

Evidentemente, é necessário que ela e o seu bebê reúnam as condições clínicas necessárias. No parto humanizado, a parturiente pode ficar na companhia de um familiar e da doula que escolher e conta com a infraestrutura cirúrgica e assistencial do hospital em caso de intercorrência.

Como tudo nasceu:

Em 2010, o governo federal criou o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), que disponibilizava bolsas para tutores, preceptores e estudantes de graduação da área da saúde.

A Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP, também mantida pela Fundação São Paulo, participou desse programa.

A professora Janie Maria de Almeida, docente do curso de Enfermagem da FCMS, inseriu naquele orçamento uma cama PPP (pré, parto e pós-parto), pois já visualizava a necessidade e os benefícios dos partos humanizados.

“Naquela época, plantamos uma semente”, relembra a docente. “Anos depois, propusemos esse projeto para o superintendente do Hospital Santa Lucinda. Agora, quase quinze anos depois, vemos a concretização daquele sonho”, comemora.

O primeiro bebê já nasceu na sala de parto e em breve a inauguração oficial do espaço será realizada.

 

Para sugestões, comentários, correções ou para simples interações mande e-mail para: rachelbal@fundasp.org.br