
Rádio CBN veicula a 10º reportagem produzida por alunos de Jornalismo da PUC-SP
A rádio CBN veiculou no dia 19/7 a 10ª reportagem produzida por alunos do curso de Jornalismo da PUC-SP. Bianca Silva de Abreu e Romulo Silva Santana, ambos no quinto semestre, abordaram a temática LGBTQIA+ com a atuação do coral “Vozes Trans”, formado e dirigido por pessoas transexuais, que se reúnem no SESC Consolação. Os estudantes tiveram orientação da Prof.ª Vanessa de Souza Oliveira.
A parceria entre a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, e a rádio CBN consiste na elaboração de uma matéria por mês para integrar o programa Universidade no AR, que vai ao ar nas manhãs de sábado. As gravações são feitas no laboratório de rádio da Universidade.
Segundo a docente, projetos que alçam os alunos para fora dos muros da Instituição têm como objetivo dar materialidade em relação ao que é produzido no cotidiano em salas e laboratórios do curso. “O trabalho feito no curso deixa aquela sensação de que não vai a lugar nenhum, é somente prática. Neste caso, o fato de passar na CBN, uma emissora grande, que levará o trabalho a circular, é um grande motivador e nos ajuda a trabalhar um pouco mais a parte técnica” observa a professora Vanessa.
O que dizem os discentes
Romulo Santana
“Tenho muitas dúvidas sobre o que eu vou fazer quando me formar. Uma das coisas em que penso é trabalhar com podcast, por ser um produto que consumo muito e desde o início do curso me atrai. Essa experiência me empoderou, no sentido de estar mais seguro, sinto que sou capaz de escrever um roteiro, fazer escolhas das entrevistas com mais propriedade, escolher melhor os cortes na edição, ter a consciência de onde a história começa e até onde vai caminhar. Tivemos trocas valiosas e tenho certeza que aprendemos uns com os outros.
Bianca de Abreu
“Participar deste projeto fez com que eu desbloqueasse uma dificuldade, que é usar minha voz para passar informação. Tenho problema com a dicção, o que me deixa um pouco insegura. Mas a oportunidade surgiu e eu não podia fechar os olhos. Resolvi encarar, dar o meu melhor e ver o que aconteceria. Ao longo do estudo da disciplina a gente teve a oportunidade de usar a voz em outras gravações, então agora me sinto mais confiante que nunca para usar minha voz como instrumento para passar informações.”
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